No pátio do hospital psiquiátrico:
- Essa semana já é a segunda vez que eu o encontro o senhor falando com objetos. Ontem eu peguei o senhor conversando com o pé de manga. Hoje, eu vejo o senhor aqui conversando com esses postes. Francamente seu Murilo. É assim que o senhor quer que eu acredite na sua cura? Reclamou a psicóloga da clínica psiquiátrica.
- Doutora! Eu estou muito bem. Que culpa eu tenho por ter essa sensibilidade para falar com os objetos... O pé de manga estava me falando que ele têm sentido fortes dores nas costas por causa das pesadas mangas que nasceram a semana passada... Justificava o seu Murilo.
- Sei! E os postes o que eles estavam falando? Em tom de brincadeira, questionou a doutora.
- Doutora. O caso aqui é muito mais complicado. É uma questão de paternidade. Quando eu cheguei eles estavam até discutindo. Disse o paciente.
- Questão de paternidade! Como assim seu Murilo? O que eles estavam falando? Perguntou a médica.
- Um estava dizendo para o outro: ”esse fio é seu!”
