Uma operação delicada – Histórias engraçadas


Aqueles dois agentes da lei estavam há pelo menos dois meses fazendo a escuta das comunicações trocadas por aqueles perigosos bandidos. Tudo que era dito por aquela quadrilha estava sendo monitorado. Durante o período de escuta eles já tinham conseguido muitas e muitas provas que mostravam claramente o envolvimento daquele bando com uma perigosa facção criminosa.
Entretanto, estava faltando o flagrante. Estava faltando dar a cartada final. Sendo assim, eles continuavam pacientemente com as escutas esperando coletar mais informações para, no momento oportuno, agir com energia e aniquilar de vez aquela perigosa organização do crime organizado.
Pelos últimos diálogos acompanhados pelos policiais estava claro que aqueles bandidos estavam planejando alguma grande ação criminosa para os próximos dias. A movimentação dos bandidos era constante e a comunicação entre eles não parava.
Um dos criminosos ligou para o outro:
- E aê mano!... Firmeza!...Aí truta, e aquela parada? Vai rolar ou não? Quando é que você vai me passar o bagulho? Perguntou o primeiro marginal.
- Demorô meu bróder!...É pra já!...Anota aí a parada.
- 1 Kg de palmito... Dois ovos... Meia cebola...
- E aí Companheiro? Você entendeu alguma coisa? Perguntou um dos policiais.
- Ainda não! Deve ser algum código novo. Esses marginais são espertos. Vamos aguardar mais um pouco. Eles vão acabar revelando mais... Comentou o segundo policial.
No outro dia:
- E aê véio, fez o barato lá mano? Perguntou o primeiro bandido.
- Ôôôô! Dá hora mano! Aquela torta de palmito da sua velha é déiz. Déiz não. É mil. Meu camarada, ontem mesmo eu fiz o bagulho e, arrasou!...Não sobrou nada. As crianças não deixaram nem um pedacinho...
Os dois policiais se olharam... E um deles perguntou:
- Vem cá: Você anotou a receita?

Edilson Rodrigues Silva

Aventura no Rio de Janeiro – Histórias engraçadas


Na empresa, durante o intervalo do café...

...Muito legal! Adorei essas aventuras que vocês contaram. Ouvindo essas histórias eu acabei me lembrando de uma grande aventura que eu vivi há alguns anos atrás quando eu ainda trabalhava numa empresa de combustíveis. Na época eu tive que ir a primeira vez ao Rio de Janeiro para fazer um curso na área de petróleo. 
Assim que eu deixei o aeroporto eu fui pegar um táxi para ir até o hotel. Eu dei o sinal e um taxi fusquinha parou. No caminho eu comecei a comentar com o taxista, um senhor com certa idade, o quanto a cidade do Rio de Janeiro era bonita. Logo percebi que o tiozinho, além de gostar de uma boa conversa, ele pensava seriamente que era Aírton Senna da Cidade Maravilhosa. O tiozinho não corria, ele voava. Aquilo já me deixou bastante preocupado. 
Caramba!...Como aquele tiozinho corria... Eu nunca vi praias e edifícios passarem tão rápidos. Mal eu conseguia apreciar as belezas naturais da cidade. O velhinho era um pé de chumbo de mão cheia. E o pior, quando ele conversava, ele tinha o péssimo hábito de virar o pescoço para falar comigo. Aquilo não estava me passando muita segurança tanto que eu comecei a passar algumas informações muito úteis para ele:
- Olha Tio... O carro da frentee!
- Tiozinhoooo... O farol fechouuu!
Galera foi um sufoco e um susto atrás do outro. Pura emoção. Infelizmente é como diz o ditado: desgraça pouca é bobagem. Eu tive a infeliz ideia de dizer para o motorista, quero dizer para o piloto, que eu tinha alguma simpatia pelo Flamengo. Aí a vaca foi para o brejo de vez.  Aquele táxi ali ficou mais perigoso que montanha russa sem freio. O tiozinho só faltou abandonar a direção, virar todo o corpo dele para minha direção e ficar ali batendo um papinho comigo a respeito da situação do mengão no disputado campeonato brasileiro.
E eu lá:
- Tio!...Olha lá o ônibus... Tiooô! Olha a Ônibussss!
Onde eu estava com a cabeça de falar do Flamengo logo no Rio de Janeiro. Eu não podia ter sido mais infeliz. Porque eu não disse que tinha simpatia pelo Jabaquara ou pela tradicional Portuguesa Santista. Depois desse vacilo eu resolvi ficar em silêncio.
Depois de longos dez segundos, o duradouro silêncio foi totalmente interrompido:
- O senhor vai ficar em Copacabana?
- Vou!
- O homem virou-se para mim e,... O senhor sabe que foi em Copacabana que, há mais de trinta anos eu conheci a minha esposa... Ah!...A Maria Helena... Foi à melhor coisa... Tio! Por favor, pare o táxi que eu vou ficar por aqui. Eu vou comer alguma coisa, curtir um pouco essa vista maravilhosa do mar e depois eu vou para o hotel. Obrigado!
Pessoal!...Era a minha vida que estava em jogo. Era questão de vida ou morte. Eu senti que naquele dia, se não morresse por causa de uma batida, eu certamente ia morrer de ataque do coração. Eu não tive outra saída a não ser tomar uma decisão radical e contar aquela mentira.
Depois daqueles sustos todos, eu só fiquei imaginando como é que aquele tiozinho havia conseguido sobreviver a tantas e tantas viagens.
Devido a essa aventura eu nunca mais me esqueci da alegria, da simpatia e do jeito conversador que só o Povo da Guanabara tem. Inesquecível!

Edilson Rodrigues Silva.

Corinthians na final da libertadores - Imagens engraçadas


O Facebook e a cultura - Imagens engraçadas


















Outras imagens engraçadas 

Um presente singelo – Histórias engraçadas


Olha filho. Veja só quem chegou. Falou a mãe do garotinho.
- Quem?
- o tio Geraldo.
- O tio Gê?
- É! Ele mesmo. Filho! Vamos fazer uma surpresa para o tio. Você faz um desenho bem bacana do titio e depois a gente dá o desenho de presente para ele.  Assim o tio Gê vai ficar sabendo que você já sabe desenhar.
O jovenzinho foi fazer o desenho. Instantes depois o garotinho entregou para o tio Geraldo a grande obra de arte que ele tinha feito.
- Um desenho pra mim? Perguntou surpreso o tio do menino.
-É! Eu que fiz. Eu desenhei o senhor.
- Ué! Mas eu só estou vendo aqui um monstro enorme cheio de dentes e uma grande mancha vermelha. Esse monstro aqui sou eu?
- É!
- Porque um monstro? Você acha que o tio é feio assim?
- Não!
- Você acha que eu sou bravo assim?
- É!
- E essa mancha vermelha enorme aqui? Você acha que eu sou malvado?  Você acha que eu devoro as criancinhas? É isso?
- Não!
- E o que é isso então.
- É o seu coração. Você é bravo, mas eu gosto de você porque você tem um coração bem grandão.

Edilson Rodrigues Silva

Adeus desemprego – Histórias engraçadas


Depois de milhares de currículos enviados, até que enfim, apareceu uma alma boa e solidária para lhe chamar para uma entrevista. Tudo bem que trabalhar não é a melhor coisa do mundo, mas era bem melhor do que os quatro anos que ela havia passado naquela dinâmica e movimentada vida de desempregada.
Ela tinha certeza: essa nova oportunidade que a dura, cruel e capitalista sociedade estava lhe dando ia mudar completamente a sua vida. Novos horizontes seriam abertos e tudo seria diferente... Assim, repleta de confiança ela seguiu em frente rumo ao seu novo destino.
Ela foi fazer a tão esperada entrevista num edifício que ficava na Avenida Paulista. Ela chegou ao local. Entrou no elevador. Cumprimentou a moça e falou que ela gostaria de ir ao oitavo andar. A moça apertou o botão do oitavo andar. Quando o elevador parou no quinto andar a moça que estava com ela saiu e não voltou mais. Ela olhou pelo corredor e percebeu que ela tinha acabado de ganhar mais um mico para a sua enorme coleção. A mulher uniformizada que estava lá no elevador com ela não era como ela pensava ser, a ascensorista do edifício, e sim, uma funcionária de uma clínica que ficava lá no quinto andar.
Definitivamente ela não tinha jeito. Pensou ela.
Ela bem que tentava não fazer aquele tipo de coisa, mas era algo maior que ela. As atrapalhações, os micos e as gafes não a abandonavam. Eles eram como filhos, já faziam parte da vida dela.
Mais tarde já na sala de espera da agência de empregos ela ficou aguardando bem quietinha à hora de ser chamada. Ela levantou-se para beber água em um bebedor que havia ali. Quando ela se abaixou para beber a água ela apertou com muita força o botão e qual não foi à surpresa dela que, lá de dentro daquele simples bebedouro, saiu um baita jato de água que molhou todo o rosto dela, borrou a maquiagem e ainda encharcou grande parte da única cópia do currículo que ela estava segurando na outra mão.
Ela foi ao banheiro para dar um retoque no visual e se recompor do inesperado banho. Assim que ela retornou à sala de espera ela foi chamada para a entrevista:
- Bom dia Rafaela! Cumprimentou o entrevistador.
- Bom dia! Respondeu a moça.
- Bem!...Rafaela... Vamos ao que interessa?...A vaga que nós temos é para trabalhar em uma loja de artigos finos e importados aqui perto nos Jardins. Eles estão precisando de alguém que tenha responsabilidade, que tenha disponibilidade de tempo, que seja muito cuidadosa... É uma loja muito chique. Eles trabalham com cristais, louças e cerâmicas importadas... Você está interessada nessa vaga?...

Edilson Rodrigues Silva

A simplicidade do povo brasileiro – Histórias engraçadas


Outro dia eu estava ouvindo algumas declarações inusitadas de uma pessoa que era muito ligada a um grande político brasileiro. Essa pessoa falava, sem nenhum tipo de preconceito, e de forma muito descontraída das coisas mais engraçadas que ele já havia presenciado acompanhando as andanças desse conhecido político por todos os cantos do nosso imenso Brasil. Ele disse:
- Certa vez, numa campanha de reeleição, estávamos num bairro da periferia de Belo Horizonte e, aproximou-se do candidato, uma senhora que, toda feliz, veio agradecer o fato de lá no bairro dela ter chegado à luz elétrica. A senhora, com aquela simplicidade que todos nós já conhecemos disse:
“ Olha filho! Obrigada pelo senhor ter colocado a luz aqui na vila. O trem aqui era feio demais. Hoje, continua feio ainda, mas pelo menos a gente enxerga um cadim melhor. Mas o nosso tesouro hoje é a força. É a luz que o senhor deu aqui pra nóis. hoje lá em casa nós já tem um fraizer, um liquificador, um torturador e um micriondas”
Em outra ocasião, passando por um bairro de Porto Alegre um senhor de idade perguntou o que é que o candidato iria fazer para colocar no posto de saúde local à campanha da vacinação para que ele não ficasse mais engripado.
E, para finalizar, ele se recorda muito bem do dia em que, lá no interior de São Paulo, um homem do campo veio falar com o candidato e pediu para que ele destinasse mais verbas para prevenir as constantes chuvas de granito que eram muito comuns na região. O homem justificou que era uma coisa muito importante porque aquele tipo de evento climático estava prejudicando muito a lavoura e causando muita dor de cabeça aos produtores da região.

Edilson Rodrigues Silva

Humilde residência – histórias engraçadas



Agora chegaaaaa!

Chega desse trânsito maluco;
Chega de motoboy;
Chega de bronca de chefe;
Chega de reunião;
Chega de estresse;
Chega de depressão;
Chega de cara feia;
Chega de filas;
Chega de fechadas;
Chega de multas!

Cansei!

Agora vou criar galinhas;
Vou fazer a minha própria horta orgânica;
Vou andar descalço;
Vou apreciar a natureza;

Eu vou para o mato!

Vou fazer igual ao Michel Teló. Vou para a minha humilde residência.


Um acidente de trabalho – Histórias engraçadas


No pronto socorro:

- Nossa homem! O que foi isso? Você foi atropelado por um trator? Perguntou o médico ao ver aquele paciente com um olho roxo e com hematomas por diversas partes do corpo.
- Não! Foi uma mulher. Respondeu o homem.
- Meu jovem o que foi que você andou dizendo para a sua esposa? Você deve ter xingado ela de gorda, velha e outras coisas mais que todas as mulheres adoram não foi? Brincou o médico.
- Não senhor! Eu só disse para ela calar a boca e não falar nada.
- Ihhh! Policial? Foi isso mesmo? Perguntou o médico ao policial que acompanhava aquele estraçalhado cidadão.
- É isso mesmo doutor. Só que ele não falou com a esposa dele não. Ele disse isso foi para uma mulher na rua ao tentar assaltar ela. O que ele não esperava é que aquela indefesa mulher que ele tinha abordado fosse justamente uma faixa preta de kung Fu... Olha aí o resultado do serviço mal feito. Em tom de brincadeira comentou o policial.

Edilson Rodrigues Silva

Aí se eu te pego! – Histórias engraçadas



















- Nossa!...Nossa!...Assim você me mata... Delícia!...Delicia!...
- Ih! Lá vem você de novo com essa música grudenta....Ô amiga dá um tempo vai. Reclamou a primeira amiga.
- Tá nervosinha é!...O que foi? Tá de mau humor hoje?...Nossa!...Nossa!...Assim você me mata... Delícia!...Delicia!...Brincou novamente a segunda amiga.
- É! Você fica aí tirando um sarro da minha cara por que não foi com você. 
- Relaxa! Amiga. Já passou. Até que foi divertido.
- Pode até ter sido divertido para você. Não foi você quem pagou aquele mico enorme lá na frente da loja. Aff! Nem quero pensar nisso. 
- Fala sério vai? Na verdade você até que gostou. 
- Gostei nada. Queria ver se fosse com você. Aposto que você ia ficar toda nervosinha e era capaz até de bater naquele Tiririca de meia tigela. 
- Cara, na verdade eu tô rindo até agora meu! Quem iria imaginar que a gente ia encontrar aquele carinha vestido de Tiririca e ainda por cima cantando a música do Michel teló. Amiga! Não é por nada não, mas eu acho que você deu um show... A rua toda parou para assistir você. 
- Show..?...Hoje eu vou lá na avenida com você e quero ver se você tem a moral de dançar com aquele Tiririca xarope.
- A Paula esteve lá na avenida ontem para ver aquela blusinha que eu te falei, lembra aquela que a gente foi ver aquele dia? Ela falou que o cara não estava de Tiririca não. 
- Não! Ele estava fantasiado de quê? De Batman?
- Não, ontem ele estava de Gladiador. 
- Kkkkkkk!...Agora lascou de vez. Pelo menos o meu mico foi mais discreto. Já imaginou se aquele dia ele estivesse de gladiador? Nossa! Eu ia ter que agüentar gozação pelo resto da vida. Coitadas das mulheres que forem vitimas daquele gladiador ali. 
- Coitadas nada. A Paula falou que ontem tinha umas tiazinhas lá que deram a maior canseira nele! O carinha teve que rebolar viu... Para o azar dele ele acabou pegando uma daquelas tiazinhas que freqüentam aqueles bailões da terceira idade. Manja! Aquelas tiazinhas que são mais animadas que o Jair Rodrigues. Eu só sei que a Paula voltou toda feliz. Ela disse que, ontem, o carinha pagou todos os pecados dele.
- Bem feito pra ele. Pelo menos eu tive mais sorte. Eu dancei como o Tiririca. Venhamos e convenhamos, com o gladiador ninguém merece né amiga. Me poupe! 
- Não falei que você tinha gostado. 
- Na verdade eu estou mesmo é muito preocupada. 
- Preocupada com o quê garota? Pode ficar tranqüila. Ninguém filmou você não. Você não vai ficar famosa no Youtube. Caraca! Eu devia ter filmado... 
- Será que o Fabinho, aquele meu paquera da loja de calçados viu alguma coisa?
- Claro que viu né amiga. E não foi só ele não. Foi também toda a torcida do Corinthians. Teve uma hora que eu dei uma olhada lá para a loja e ele estava lá caindo na risada, todo feliz, ao lado dos outros vendedores...
- Tá vendo! Se a minha paquera com o Fabinho dançar aquele Tiririca de araque me paga. Ele vai ver se pior não pode ficar.

Edilson Rodrigues Silva

Um casamento inesquecível – Histórias engraçadas


Esse casamento além de ter sido histórico para os noivos, também foi para mim e para a minha família. Eu me lembro como se fosse hoje:
Na época eu tinha uns 18 anos de idade e os meus pais não tinham carro. A coisa não estava muito legal financeiramente falando, por isso o tio Roberto é quem ficou de nos levar para a cerimônia na igreja e depois ele ficou de nos levar também para a comemoração no salão de festas.
O problema é que tio Roberto era o feliz proprietário de uma velha Brasília. Ela era o único carro disponível e segundo o tio, a Brasa era pau para tudo quanto é obra e jamais tinha deixado ele na mão.
Infelizmente, como eu disse anteriormente, a situação para a minha família não estava lá das mais abençoadas. E o inesperado aconteceu. Justamente no dia do casamento da minha prima. Quando a gente parou em um farol a brazuca do tio resolveu ficar ali empacada. A bichinha empacou e não saia nem com oração forte. O meu tio procurou nos acalmar e foi tentar fazer o carro pegar. Ele não conseguiu. Ele ligava a chave e só apreciam algumas luzes, e nada da bichinha funcionar.
Eu, a minha tia, a minha mãe e o meu pai, que no dia não estava com a coluna muito boa, tivemos que descer para empurrar o carango. Depois o meu tio acabou descobrindo que o problema era com o motor de arranque.
Resultado da aventura: a minha tia quebrou um dos saltos do sapato alto, a minha mãe acabou rasgando o vestido debaixo do braço e o meu pai acabou entortando de vez a coluna. Eu só sei que a gente chegou ao casamento parecendo que estava voltando de uma guerra. Foi hilário demais. Eu só fiquei com a roupa um pouco suja, mas a minha mãe entrou mancando disfarçando o salto quebrado, a minha tia entrou com a bolsa embaixo do sovaco e o meu pai ficou mais torto que aqueles coqueiros de praia do Caribe.

Edilson Rodrigues Silva

Olhem melhor! - Histórias engraçadas















Assim que aquela equipe de policiais recebeu o chamado via rádio, imediatamente eles se dirigiram para aquela loja de departamentos que acabara de ser invadida. 
Como eles estavam perto dali eles conseguiram chegar num tempo impressionante: dois minutos. Cercaram todas as saídas, desligaram o alarme e começaram a fazer um pente fino no local. 
Para a surpresa de todos, depois da revista geral ninguém tinha sido encontrado. 
- Homens! Procurem melhor. Os meliantes ainda estão aí dentro. Nós chegamos muito rápido. Não ia dar tempo para os bandidos fugirem. Alertou o comandante da guarnição. 
Eles procuram por diversos lugares e nada. Olharam os dormitórios, em baixo das camas, dentro dos guarda roupas e nada. O comandante já estava ficando irritado com aquela situação, pois a senhora que tinha avisado a polícia disse que ela tinha presenciado pelo menos dois homens invadindo a loja pelo telhado. 
As buscas continuaram. 
Até que enfim encontraram um dos bandidos dentro da tubulação de ar condicionado. Beleza! Agora só estava faltando encontrar o outro marginal. Nisso todo mundo voltou a vasculhar o lugar. 
Instantes depois todos estavam comemorando a prisão do último bandido. O homem foi encontrado dentro da geladeira que ficava atrás da porta do escritório. Parece meio óbvio, mas ninguém havia procurado ali. Isso que é entrar numa gelada. 

Edilson Rodrigues Silva

Cadê o meu celular – história engraçada















- Quer dizer que roubaram o seu celular? Perguntou o delegado.
- Isso mesmo doutor.
- Como ele era?
- Ele tinha mais ou menos um metro e sessenta, bigode... Usava boné... 

Edilson Rodrigues Silva

Um sonho antigo – Histórias engraçadas


 

...De jeito nenhum. Eu não vou abrir mão de realizar esse meu antigo sonho. Disse a mulher.
- Mãe, eu sei que agora que o papai já se foi à senhora deve continuar a viver livremente a sua vida. Isso é justo. A senhora tem o direito de fazer tudo aquilo que você não fez enquanto o papai ainda estava vivo, mas a senhora não acha que isso já é demais. Disse a filha da mulher.
- Que nada filha! Eu sempre sonhei em fazer isso. O seu pai era um excelente homem, mas ele não me deixava fazer nada. Você sabe muito bem disso. Agora que o Juvenal partiu, eu vou fazer isso e pronto. 
- Oh... Mamãe! O que eu vou fazer com a senhora? Vou pedir para o padre Batista conversar com a senhora.  
- Não adianta! Eu sempre sonhei em andar de skate e não vai ser você e nem o padre Batista que vão me fazer mudar de idéia. Eu não sei o que é que tem de mais. É só colocar um capacete e aquelas almofadinhas no joelho. Não é assim que a Fernandinha anda? Você por acaso acha que eu não sou capaz? Eu acho que vocês estão é com inveja de mim. 
- Ora! O que tem de mais mamãe?...Não tem nada de mais. Só que a sua neta Fernanda tem dezoito anos e a senhora já tem 75 anos mamãe. É só isso! A senhora acha que isso tem alguma chance de acabar bem?  

Edilson Rodrigues Silva

Voltando ao mercado de trabalho – Histórias curtas e engraçadas

















- Mulher! Eu não agüento mais essa rotina. Reclamou o aposentado.
- Não agüenta o quê homem? Perguntou a esposa.
- Eu não agüento ficar aqui em casa sem fazer nada. Eu comecei a trabalhar quando eu tinha nove anos, depois não parei mais. Eu sempre fiquei em movimento. Eu não agüento mais essa situação! Quem fica parado é poste.
- Ué! Então porque você não arruma outro emprego.
- É isso mesmo que eu vou fazer!  Vou arrumar outro trabalho. Esse negócio de ficar dando milho pra pombo e jogando dominó na praça não é comigo não. Eu gosto é me movimentar, interagir com as pessoas. Vou arrumar um emprego dinâmico onde eu possa ser útil novamente. Vou dar um pulinho na agência de empregos. 
Na volta 
- E aí meu velho? Conseguiu um emprego novo?
- Consegui! Falou o mais novo empregado do Brasil.
- E aí? Você vai se movimentar bastante? É dinâmico? É interativo como você queria? É pra fazer o quê? 
- É para ser um daqueles corretores que ficam nessas casas novas esperando os clientes para mostrar a eles o novo imóvel. Não é bem o que eu queria, mas pelo menos dá para ler um jornal e ainda ganhar um dinheirinho.

Edilson Rodrigues Silva 

Ilhas gregas lá vou eu – Histórias curtas e engraçadas


- Moça eu gostaria muito que a senhora reservasse aquele lugar que eu lhe pedi. Além da minha idade eu creio que a empresa da senhora deve me conceder alguma vantagem por eu ter pagado a viagem adiantada. Já faz mais de seis meses que eu quitei o último pagamento para este cruzeiro. Essa viagem pelas ilhas gregas é um sonho muito antigo. Tudo tem que ser perfeito. Insistiu a distinta senhora. 
- Senhora!... 
- E o Michael, o meu gatinho, onde ele vai ficar? Olha que outro dia perderam o gatinho de um rapaz... Eu fiquei com tanta peninha do garoto. Eu não quero que nada disso aconteça com o meu fofinho... Esclareceu à preocupada idosa. 
- Senhora!...Senhora!... 
- Afinal de contas, você vai pegar ou não as minhas malas? E o navio? Quando é que ele vai chegar? Perguntou a impaciente senhora. 
- Senhora!...Senhora!...Eu acho que está acontecendo um terrível engano. Aqui é o A-E-R-O-P-O-R-T-O. 

Edilson Rodrigues Silva

No lava rápido – Histórias engraçadas


- Uma das coisas mais engraçadas que eu já vi aqui no lava rápido foi quando um cliente deixou dentro do carro dele uma máscara do Tiririca. Isso aconteceu logo depois do carnaval. Eu não aguentei, coloquei aquela máscara e depois nós ficamos brincado aqui. Disse o primeiro funcionário. 
- Tiririca! Kkkkk! Deve de ter sido bem engraçado mesmo. Aposto que foi só palhaçada. Mas olha só. A semana passada o Betinho pegou um carro que tinha uma coisa mais estranha ainda. Comentou o segundo funcionário. 
- Mais estranha que á máscara do Tiririca! Já sei! Deve se a máscara da grávida de Taubaté.  
- Não cara! Não foi nada disso de máscara. Foi um bagulho mais sinistro ainda. O Betinho encontrou uma calcinha de mulher tamanho GG e mais um pouco. Não era uma calcinha qualquer mano. Era uma coisa enorme. Pelas manchas na peça dava pra ver que o dono do carro estava usando aquela preciosidade da mulher dele para limpar o vidro. Dá pra imaginar: O cara estava usando aquela delicada peça no lugar da boa e velha flanela.
Muito sinistro mano! A gente ficou pensando se a patroa dele estava sabendo que ele estava fazendo aquilo com aquela pequena e meiga lingerie. Cara!...Olha! Vou te contar, é cada uma que a gente vê aqui no lava rápido. 

Edilson Rodrigues Silva

A praça – historias engraçadas













Era o segundo dia de trabalho da moça naquela firma. O chefe dela pediu para que ela ligasse para uma empresa de motoboy e solicitasse que eles mandassem com extrema urgência um motoqueiro para que esse pegasse ali uma encomenda e depois a levasse até o aeroporto. 
Ela ligou para a empresa de motoboys. 
A moça da empresa de entrega rápida perguntou para a novata qual era o ponto de referência mais próximo da firma dela. A funcionária nova como não conhecia nada da região perguntou para um tiozinho que era um dos funcionários mais antigos da empresa. O funcionário veterano disse que, a referência mais próxima era a Praça dos Expedicionários. E foi isso que ela passou para a moça da firma de entregas. 
O tempo foi passando e nada do motoboy chegar para buscar a encomenda. O patrão dela já estava nervoso. O motoqueiro deve ter se perdido comentou ela. 
Na verdade o motoqueiro estava bem pertinho dali. O rapaz tinha ficado rodando feito barata tonta. Assim que o garoto da moto chegou, deu para notar que ele estava muito furioso. O rapaz teve que rodar pela região mais que cachorro na ora de deitar. Tudo isso aconteceu porque ele não conseguia de jeito nenhum, encontrar alguém que conhecesse a tal da praça dos expedicionários que a moça havia indicado como referência.
Nem precisa comentar que o motoqueiro só não desabou os muitos elogios do repertório dele pra cima da moça porque isso não é papel de homem de verdade, mas a vontade dele era mais que gigante porque, ali perto da firma dela, tinha supermercado, escola e posto de gasolina. Esses, com certeza, eram pontos de referência muito melhores para ela usar do que a tal da Praça dos Expedicionários que ninguém ali no bairro conhecia. 
Depois ela ficou sabendo que a tal da praça era realmente muito pequena. Na verdade a tal da praça era uma pracinha tão pequena que o povo todo somente a conhecia como uma simples rotatória e não como uma praça.

Edilson Rodrigues Silva

Aí meu coração – Textos curtos e divertidos


- Mãe! A senhora viu o aquele coração de pelúcia que eu ganhei do Márcio? Perguntou a filha mais velha ao acordar.
- Hummm! Não está no seu guarda roupas? A última vez que eu o vi ele estava lá. Respondeu a mãe da garota.
- Não está mãe. Eu já olhei em todos os lugares e não o encontrei. A Amanda deve saber. Mãe cadê a Amanda? Eu ainda não a vi hoje? Ela saiu cedo?
- A Amanda foi passar o dia lá no litoral com a família da Camila.
Mais tarde por volta do meio dia à garota mais velha ficou assistindo a TV e qual não foi à surpresa dela ao ver que, numa entrevista no programa de esportes, o repórter mostrava que o Neymar estava dando uma entrevista e que ele estava com um presentinho de uma fã.
Ela foi ver o que era. Ela ficou espantada ao ver que nos braços do craque do Santos, o coração de pelúcia que ela havia ganhado do namorado dela.
- Manhêêêê! Aquele ali não é o meu coração? Olha lá mãe?
- Nossa! Acho que é sim filha. Olha lá aquela manchinha de suco. É ele mesmo. Puxa vida! Como é que ele foi parar lá? Como foi que o Neymar pegou o seu coração filha?
- Ô mãe! Deixa de ser bobinha. Você não tá vendo que isso é coisa da maluca da Amanda. A senhora não está vendo que ela está exagerando com essa história de Neymar pra cá e Neymar pra lá. Ela não fala em outra coisa. Parece até que não existe outra coisa no mundo. Daqui a pouco ela vai até fazer aquele corte de cabelo horroroso que ele faz. Afff! Reclamou a irmã mais velha.
- É filha você tem razão. A sua irmã precisa melhorar mesmo. Quem sabe depois que ela passar uma temporada lá na casa da sua tia no Guarujá ela melhora não é filha. Ela falou que estava com muitas saudades do Tio Lucas e da sua Tia Fernanda... Ô mãe! Francamente né... Saudades do Tio Lucas e da tia Fernanda? Lá no Guarujá, bem do ladinho de Santos? Sei!...Interrompeu a garota.
  

Edilson Rodrigues Silva

Celebridade é celebridade – Textos de humor pequenos e engraçados












Ela sempre fazia o possível e o impossível para ficar famosa. Ela se escrevia em tudo quanto era concurso de beleza, participava de tudo quanto era programa de auditório. Ela não perdia nenhuma caravana. Ela não perdia nenhum show, virada cultural, comemoração e nem mutirão de limpeza escapava. Onde tivesse uma câmera ali estaria ela. A fama era o objetivo a ser alcançado. 
Querendo ser uma celebridade ela já tinha feito curso de modelo, figuração de comerciais e até curso de teatro.  No Big Brother então, ela já havia perdido as contas das vezes em que ela havia feito a ingrata inscrição. Ela chegava até dar o ar da graça dela em missas e cultos religiosos transmitidas ao vivo. Tudo para, quem sabe um dia, sentir o agradável gostinho da fama. 
Um dia quando ela passava pela Avenida Paulista um repórter da TV a abordou e fez uma pergunta sobre o trânsito caótico da grande cidade. Em incríveis 10 segundos de participação ela conseguiu dar ao mundo uma impressionante opinião sobre o assunto. Para ela aquela sublime participação mais que especial naquele telejornal do meio dia tinha sido o ponto alto da carreira dela. 
Agora, já com a certeza absoluta do reconhecimento popular, ela seria uma estrela. Uma estrela não. Uma constelação. Seria reconhecida na faculdade, no mercado, na feira e até na borracharia. Enfim, agora, a tão sonhada fama batia e entrava de vez na vida dela. Pensava ela. 
Ela era só felicidade. Ela estava saindo da farmácia quando uma pessoa a abordou. 
- Hei! Você não é a Márcia Miranda? 
Ela, já sentindo que ali, naquele momento histórico, tudo passaria a ser diferente. Ali naquela pequena drogaria começaria um futuro sem descanso. Um futuro tomado pelo assédio das massas. Ela respirou profundamente e, com muita humildade, respondeu: 
- Sim sou eu querida!  Infelizmente eu não tenho caneta aqui ok! Disse a mais nova celebridade da cidade. 
- Tudo bem. Vem cá? Você não é Márcia que estudou no Colégio General Osório? ... Má?...Você não está se lembrando de mim? Sou eu a Valéria? A Val? Lembra?  A gente sempre sentava nos fundos... Nossa! Menina você não mudou quase nada...

Edilson Rodrigues Silva

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