Ufa! Até que enfim eles tinham terminado. Já fazia vinte dias que eles estavam reformando aquele apartamento. Agora, tudo estava pronto: Instalações, pinturas, piso... Ok! É hora de pegar as tralhas e partir para o próximo serviço.
Na saída, um dos rapazes foi pegar dois galões de tinta que sobraram da reforma, ao passar pela sala, como ele vinha correndo para aproveitar o elevador que já estava esperando no andar, ele pisou no pano que estava sobre o piso e deu um espacarte – uma abertura de pernas - de fazer inveja até na Daiane do Santos e, os galões de tinta, para não ficarem para trás fizeram uma evolução no ar à La Diego Hipólito e depois caíram no chão.
Ao cair os galões se abriram e o pequeno corredor, que havia recebido um piso de madeira novinho, agora estava todo decorado com a nova pintura. Não havia nada o que fazer. Ele sentou-se ao lado da obra de arte que ele havia feito, para não dizer outra coisa, não sabia se chorava ou se ria. O fato é que não tinha choro e nem vela a vaca tinha ido pro brejo e ele tinha pintado o sete literalmente.
Edilson Rodrigues Silva
