Crônicas mais engraçadas e divertidas - O ponto da saudade



















Ao lado do ponto de ônibus tinha um depósito de sucata e ferro velho. Na entrada principal da propriedade tinha um portão grande que possuía uma folga razoável na parte de baixo.


Às pessoas ficavam ali no ponto esperando os ônibus e, enquanto elas estavam aguardando algum coletivo, quando elas menos esperavam lá estavam eles roçando na barra das calças ou nas pernas das pessoas. Se alguém estava sentado no banco eles subiam e todos cheios de manha procuravam o colo das pessoas.


Quem olhava do outro lado da rua ou mesmo às pessoas que passavam de carro estranhavam aquele ponto de ônibus era bem diferente por causa da presença dos gatinhos


Isso acontecia por causa da dona Célia que tinha o costume de deixar ali no ponto de ônibus comida para os gatos da rua e também para os gatos do depósito de sucatas/ferro velho que havia ali ao lado do ponto de ônibus. Repentinamente a Dona Célia foi embora da vila. Agora, os gatos iam ao encontro das pessoas assim que elas se aproximassem do ponto de ônibus. Eles faziam isso na esperança de encontrar ali a antiga amiga.


Da dona Célia não se ouviu falar mais, se alguém souber dela, por favor, diga para ela que os bichanos estão muito bonitos e manhosos, tá um mais lindo do que o outro e que não é para ela ficar preocupada com os gatinhos porque outras pessoas estão deixando comida lá para eles.


Edilson Rodrigues Silva

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