Ela já tinha olhado em tudo quanto era lugar da casa e não tinha encontrado em lugar nenhum. A seu prendedor de cabelo favorito. Aquela peça era a que ela mais gostava porque ela combinava com qualquer coisa que ela usasse. Sem contar que ela prendia o cabelo como nenhuma outra.
Ela estava muito nervosa e brava. Completamente irritada. Ela pensava: Como é que eu fui capaz de perder a minha piranha preferida. Como eu sou uma anta onde será que eu perdi a bendita. Ela ficou ali um tempão pensando em qual lugar ela poderia ter perdido a tão querida peça. Ligou para as amigas mais próximas para ver se ela não tinha esquecido na casa de uma delas e nada. Perguntou de novo para a mãe, novamente elas olharam em tudo e não encontraram.
Aquela piranha era única, pois a sua tia Laura havia trazido de Porto Seguro. Ela amava de paixão a tia e a peça em questão. Depois de revirar a casa inteira e não encontrar o que procurava ela ficou muito triste. Já estava até se acostumando com a idéia de ter que comprar outra peça para substituir a que havia sumido.
Ela foi para rua conversar com as amigas e relaxar um pouco. Depois de um uns minutos que ela estava conversando ela olha do outro lado da rua e vê a sua queridíssima e fofíssima irmã menor chegando toda alegre e feliz com as amigas. De longe ela ficou observando a felicidade e alegria da irmã lindinha e toda arrumadinha conversando feito uma peruazinha. Ela olhou melhor, olhou de novo e, isso mesmo! Ela viu que a sua amada irmãzinha estava usando a sua piranha tão querida. Furiosa ela foi até a irmã menor e está ao vê-la se aproximando, sabendo estar errada, saiu em disparada e ela saiu atrás...
- Ah se eu te pego! Vem cá menina, vem cá sua folgada! Pode deixar, vou prender os seus cabelos nos meus dedos! Pode deixar!
Edilson Rodrigues Silva
